Foi criada uma nova bateria – desenvolvida por um grupo de cientistas do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT) -, incentivados pelo Departamento de Energia dos EUA, para reduzir o custo de armazenamento das energias renováveis, de acordo com o Jornal de Notícias (JN).
Esta pode ser uma excelente notícia tendo em conta o problema do armazenamento de energia. Considerado um dos maiores problemas das energias renováveis, o armazenamento de energia pode agora ser facilitado através de uma bateria de enxofre, ar, água e sal, 100 vezes mais barata do que uma bateria convencional, conservando ainda o dobro da energia.
Já ouviu falar da invenção de uma nova bateria mais barata?
A nova bateria pode, segundo os seus inventores, acumular o dobro da energia de uma bateria normal de chumbo e ácido. O único inconveniente da bateria é que ocupa mais espaço do que as tradicionais baterias existentes no mercado, o que acaba por ser compensado pelo baixo custo.
«É cada vez mais claro que, para que as energias renováveis se tornem a principal fonte, se não a única, do nosso sistema de geração de eletricidade, é preciso combinar a oferta com a procura que temos», referiu um dos investigadores, Yet-Ming Chiang, do Departamento de Ciências e Engenharia dos Materiais do MIT.
Porque é tão importante a notícia de uma nova bateria?
Porque a dificuldade das energias renováveis é a variabilidade, uma vez que as nuvens podem impedir o sol de chegar aos painéis solares ou pode não haver vento para mover as turbinas eólicas. No entanto, se a energia pudesse ser armazenada, seria possível manter, nesses tempos, um fluxo de fornecimento ininterrupto.
Até agora, guardar essa energia era possível, mas a quantidade armazenada do total de energia solar e eólica produzida era insuficiente e o custo muito elevado. A equipa promete continuar a trabalhar para tornar a nova bateria mais eficiente e aumentar o seu tempo de vida útil, estimado agora em dois meses.
