Em primeiro, deve ter em mente a sua segurança antes de pensar na melhor forma de transportar a sua bicicleta. A forma mais simples de transportar a bicicleta é no interior do habitáculo. Se a bicicleta for de criança basta colocar na bagageira.
Interior do Habitáculo
Se a bicicleta for de maior dimensão, será necessário baixar os bancos traseiros. Neste caso, fique atento à corrente da bicicleta, pois deve ficar virada para cima de forma a evitar danos, e também à roda da frente que deve ficar encostada às cotas dos bancos. Deve tapar a bicicleta com um lençol ou algo do género, para evitar que o carro fique sujo de óleo ou outras sujidades. Em carros de menor dimensão terá mesmo que remover os bancos.
Desvantagens:
- Não permite levar outro tipo de bagagem ou passageiros.
Tejadilho
No tejadilho, as bicicletas são transportadas de forma segura e estável. Além disso, tem a vantagem de não ficar com a bicicleta danificada, em caso de toque traseiro no carro, como acontece com o suporte de bagageira. Esta opção é ótima para não sujar o seu veículo.
Apesar de o tejadilho ser a forma de transporte de bicicletas com menos regras associadas, também as tem:
– Limite de comprimento: 0,55 metros para a frente e 0,45 metros para a retaguarda dos pontos extremos do veículo.
– Limite de largura: a do automóvel.
– Limite de altura: não pode exceder os 4 metros.
Desvantagens:
- Não ser fácil erguer a bicicleta para cima do tejadilho e fixá-la no suporte.
- O condutor não se pode esquecer que o automóvel com as bicicletas ganha dimensões superiores em altura, o que pode interferir com determinadas passagens — por exemplo, em estacionamentos fechados.
- A resistência aerodinâmica aumenta, bem como o consumo de combustível
Suporte de Bagageira
Estes suportes são bastante económicos e adaptam-se a vários modelos de automóvel. Estes suportes levam até quatro bicicletas.Também esta forma de transporte de bicicletas nos automóveis tem regras previstas na lei:
– As bicicletas não podem ultrapassar a largura dos espelhos laterais (ou caso ultrapassem, é necessária uma autorização específica, renovada anualmente).
– Luzes e matrícula têm de estar desobstruídas.
– Em conjunto, as montadas no suporte não podem exceder os 45 centímetros do comprimento total do carro.
Desvantagens:
- Caso haja um toque traseiro, as bicicletas podem ficar danificadas.
- A pintura do carro pode ficar danificada.
- Os suportes podem dificultar ou impossibilitar a abertura da bagageira.
Suporte de Bola Reboque
Também conhecido por unidade técnica de extensão de carga, este tipo de suporte, por não conter rodas, não é considerado um reboque, ainda que possa ter semelhanças. Contudo, esta forma de transporte de bicicletas implica umas quantas regras:
– A bola de reboque tem de estar averbada no Documento Único Automóvel, ser homologada com indicação da carga suspensa suportável, ser removível e permitir o funcionamento das luzes de marcha-atrás presentes no suporte.
– As bicicletas não podem exceder a largura do automóvel (ou caso ultrapassem, é necessária uma autorização específica, renovada anualmente) e não podem ficar mais do que 45 centímetros de comprimento para lá da unidade técnica de extensão de carga homologada (com luzes e matrícula incorporadas).
– Na apólice do seguro do carro é necessário incluir um atrelado abaixo dos 400 kg.
Desvantagens:
- Este sistema é mais caro do que os restantes.
- Caso as bicicletas não estejam bem protegidas, estão sujeitas a roubo.
- Se houver um toque na traseira do automóvel por outro veículo, as bicicletas podem ficar danificadas.
- Alguns destes sistemas não permitem a abertura da bagageira e podem ser pesados.
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